DIGAS PRA TI.

“Minhas vontades se fazem de pontes, entre os meus abismos, porem os ventos das incertezas derrubam a maioria destas pinguelas”.

MJ.

Nunca te inibas sepultando aos teus desejos,

Digas pra ti depois confesse a todo o mundo,

De quantas vezes tu sonhastes com meus beijos,

E noutros sonhos fostes afoita e mas profunda.

Quantas amarras desvirtuam a uma longa vida,

Nos causando traumas em virtude das inibições,

E sem escolhas vamos curando nossas feridas,

Fazendo manobras pra ludibriar nosso coração.

Quando olhas em mim enxergas muitas premissas,

Mas não leva em conta sou um promiscuo pecador,

Nada é perfeito num ser humano mero pré carniça.

O meu coração não se apega com muita pujança,

Vive saltitante a cada prenda que vislumbra,

Então não te culpes pelos nossos desencontros.

LUSO POEMAS 14/07/15