SEDENTOS DE AMOR

Inspira ó! Minh'alma em noite fria

Por entre névoa envolto a cruviana

Em plumas eu te aqueço ó! Mi'Ana,

Amar-te, lá dos céus alguém já via!

Por entre a fresta aquela estrela pálida

Testemunha que de longe assistia,

Com humor contemplava co'alegria,

A musa que a pouco já bem cálida!

Sedentos de amor, corpos nus ardentes,

Lascivas carnes, massas trepidantes,

Amor em brado, um ranger nos dentes!

Ah! Se os céus e os astros são amantes

Fulgura em minh'alma sorridente

Amar-te, para sempre como dantes!

fcemourao
Enviado por fcemourao em 11/07/2015
Código do texto: T5307412
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