AGORA SOU UM ONCOLÓGICO
Agora sou um oncológico,
Que vivo como sobrevivente,
Não sei se isto é lógico,
Só sei que vivo como gente.
A reforma no mundo ilógico,
De corrupção neste céu descente,
Quando o sentido monójico,
Deveras tudo bem se consente.
A minha reforma é bem pequena,
Muito injusta nesta vida serena,
Num Universo que se ajusta.
Fui pra o serviço militar com uma doença,
E vim com outra, não me compensa…
Entretanto mas que vida tão robusta?
ANTÓNIO MEIRELES COSTA
Terça-feira, 25 de novembro de 2014