O HOMEM DA ORLA
 
Pelas avenidas sombrias do meu pensamento
Caminho enquanto a cidade está adormecida
As luzes beijam o rio numa paixão refletida
Sinto a atmosfera e sou golpeado pelo vento
 
O silêncio embriaga-me, solidão fel alimento
Nesta cena noturna eu reflito sobre a vida
Na mente a prisão no coração aquela ferida
Absorto tento elidir d’alma todo meu tormento
 
Estático não percebo a chegada de alguém
De vestes  simples, mas um olhar ofuscante
Sua presença emana os sentimentos do bem
 
E num aperto de mãos sou levado de repente
Viajamos para o futuro ou ainda mais além
E ao retornar o choro é o meu maior presente






Crédito de Imagem:
Praia da Ponta Negra em Manaus- Am
Google Image – Key Word (Ponta Negra a Noite)
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