Estrela

(À minha amada, Dora Estrela)

E os meigos querubins da natureza

te fizeram assim: calma e serena

e tão doce e magnífica falena

a traduzir-lhe rios de pureza.

E assim, quando sorrires, ó açucena,

teu riso e tua lírica beleza

preencherão todo o espaço de nobreza,

e toda inveja te será pequena.

Venero-te distante e, mesmo ausente

sinto-te em meu espírito presente

e a forma graciosa e o tom perfeito...

Quando passa, o silêncio cobre tudo,

e eu deliro e de sonhos fico mudo,

encantadora Estrela do meu peito!

08 de julho de 2015.

Fabio Los Santos
Enviado por Fabio Los Santos em 08/07/2015
Reeditado em 19/07/2022
Código do texto: T5303916
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