Estrela
(À minha amada, Dora Estrela)
E os meigos querubins da natureza
te fizeram assim: calma e serena
e tão doce e magnífica falena
a traduzir-lhe rios de pureza.
E assim, quando sorrires, ó açucena,
teu riso e tua lírica beleza
preencherão todo o espaço de nobreza,
e toda inveja te será pequena.
Venero-te distante e, mesmo ausente
sinto-te em meu espírito presente
e a forma graciosa e o tom perfeito...
Quando passa, o silêncio cobre tudo,
e eu deliro e de sonhos fico mudo,
encantadora Estrela do meu peito!
08 de julho de 2015.