AURORAS PERDIDAS
(Snt/51)

Sinto o chão da terra em que piso
O qual sei que é da nação em que nasci
Pela manhã, toda beleza que vejo
Orgulha-me por eu estar aqui.

Só pertenço a essa vasta terra
Mergulho na sua sofreguidão inglória
Afasto-me da podridão que torra
Sonhos, da minha Pátria que hoje chora.

Aos poucos se esvai o forte
No rés-do chão sob um céu de anil
Lamentando sua sorte, de Sul a Norte.

As promessas de esperança soam ardentes
Como o vento que assusta tensamente... invisível...
Em auroras perdidas e incandescentes.














 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 07/07/2015
Reeditado em 07/07/2015
Código do texto: T5302834
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