Meu bem - Carta II
Meu bem já se fez noite, estou sozinha.
Lá fora o vento é forte e sibilante,
E sinto dentro em mim, chover bastante,
Desejos, que bem sei, antes não tinha.
Às vezes no caminho eu me detinha,
Nas vozes de mim mesma suplicante,
Na lágrima suspensa, sem flagrante,
Que à porta de meus olhos não continha.
Agora eu vivo assim tão leve e solta.
Se eu choro e vou sozinha por meu mundo
Ao chão dos teus carinhos me transporto
Tu és a brisa branda que me escolta!
O amor tão desejado onde me inundo,
A paz tão redentora, meu conforto.
Edith Lobato – 20/06/13
Meu bem já se fez noite, estou sozinha.
Lá fora o vento é forte e sibilante,
E sinto dentro em mim, chover bastante,
Desejos, que bem sei, antes não tinha.
Às vezes no caminho eu me detinha,
Nas vozes de mim mesma suplicante,
Na lágrima suspensa, sem flagrante,
Que à porta de meus olhos não continha.
Agora eu vivo assim tão leve e solta.
Se eu choro e vou sozinha por meu mundo
Ao chão dos teus carinhos me transporto
Tu és a brisa branda que me escolta!
O amor tão desejado onde me inundo,
A paz tão redentora, meu conforto.
Edith Lobato – 20/06/13