O amor sincero

As folhas secaram e o vento soprou sobre os frutos maduros,

Então sinto que nada mudou e estava tudo diferente,

Sabendo que a beleza é imortal, mas o sol e a lua passam;

Qual o sentido de viver sem o perfume das flores que florescem?

Talvez o amor seja espontâneo como a saudade dos amantes,

Mas o mel das flores misturam-se leves e seguros...

Pois são fecundos e darão novas plantas,

Por isso o amor é qual o pássaro que passa de flor em flor:

Ele pega o néctar de uma e fecunda a outra;

Assim, o poeta passa e deixa palavras fecundas,

Mas, antes, colhe-as entre seus amores de dor

Que, no peito, é emoção e torna, a figura ideal, santa...

Mas a santidade é carnal, no sentido humano,

Um ideal de mulher que só ama debaixo dos panos...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 01/07/2015
Código do texto: T5295993
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