O amor sincero
As folhas secaram e o vento soprou sobre os frutos maduros,
Então sinto que nada mudou e estava tudo diferente,
Sabendo que a beleza é imortal, mas o sol e a lua passam;
Qual o sentido de viver sem o perfume das flores que florescem?
Talvez o amor seja espontâneo como a saudade dos amantes,
Mas o mel das flores misturam-se leves e seguros...
Pois são fecundos e darão novas plantas,
Por isso o amor é qual o pássaro que passa de flor em flor:
Ele pega o néctar de uma e fecunda a outra;
Assim, o poeta passa e deixa palavras fecundas,
Mas, antes, colhe-as entre seus amores de dor
Que, no peito, é emoção e torna, a figura ideal, santa...
Mas a santidade é carnal, no sentido humano,
Um ideal de mulher que só ama debaixo dos panos...