INFINITO...

INFINITO...

Já desce a madrugada e no meu sono

A paz acolhedora me reveste

De sonhos pelos campos no outono,

E piso as folhas secas dos ciprestes...

É vaga a madrugada e vai sem dono

A Lua vagarosa sem a veste

Perdida pelo Céu em abandono

Banhada pela Luz que a reveste...

Eu sonho ser estrela luzidia

Piscando à madrugada, à revelia,

Do tempo que esta vida tem pra mim...

Eu sonho ser a estrela mais cadente

Riscando o Céu Divino eternamente

Rogando à minha Luz nunca ter fim...

Arão Filho

São Luís-MA, 30 de junho de 2015.