Soturno

Soturno

Navego pela vida de forma prostrada,

Nem sei ainda porque eu tanto insisto,

Pois no meu nascer alguém havia visto

Que meu singrar é de encontro ao nada.

Sinto-me vazio andando nesta estrada,

Precisava de viver muito mais que isto,

Porque se for só assim eu então desisto,

Cansei de viver de uma maneira errada.

É nas tempestades que então eu penso:

Deveria desistir dessa minha má vida?

Bem antes que eu perca o meu senso!

Agora que o meu navegar já é só de ida,

Sinto então que tudo torna-se tão tenso,

Ao ver naufragar a minha alma sofrida.

Le Roy
Enviado por Le Roy em 30/06/2015
Reeditado em 01/07/2015
Código do texto: T5294785
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