O amor morre e não vejo compaixão

Quero gritar ao mundo o que está preso
Acabem com a fome dos famintos
Não tratem este apelo com desprezo
Os perversos revelam seus instintos

Jamais esqueço o medo do indefeso
Não sinto segurança nos recintos
A violência não quer o bem ileso
Salvem o ingênuo destes labirintos

A guerra avança e a paz vai para o chão
O amor morre e não vejo compaixão
Não se importam, e aumenta esta ferida!

Os nossos pulmões querem respirar
O estrago vai matando devagar
A fumaça entristece a nossa vida...

Janete Sales Dany

29/06/2015 as 22:40 hs
São Paulo - Brasil

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de Soneto Decassílabos Heroicos