O amor que passava

Um riso e a eternidade estampada naquela face,

Mas não uma que eu amasse, semelhante à arte,

Mas uma face em que eu não me visse

E, lembrando seus olhos, o céu transparece...

Eu vi-a passando com um par de pernas barbatânico,

Com um encanto de sereia, deixando-me triste:

Mas não uma tristeza de perda, mas firme,

Para eu não me atirar no mar, e tornar-me romântico...

Eu colhi em minha memória o fruto do meu amor,

Como um filho que tive com a princesa encantada,

Então sofri de saudades e escrevi este poema...

Em meu peito poético, o verso encena com a dor

Que faz cair lágrimas dos meus olhos pela amada

E o prazer de lembrá-la transcende a boemia...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 28/06/2015
Código do texto: T5293010
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