Que haja tempo para esperança

Não se pode mais ver ao longe,

O tempo já não é o mesmo tempo!

Ás dores não são mais as de outrora!

É tão diferente o silêncio, penso...

Todas as presenças cheias de ausência,

Às verdades de mentira e insegurança!

Tudo me é falho, turvo, ao contrário.

Mas, ainda assim não eu nunca me calo!

Pois me disseram ser a poesia esperança.

De levar amor aos corações pequenos,

De fazer o mundo um pouco mais sereno!

E tentar devolver o futuro às crianças,

Ou pelo menos tentar livrar do lamento!

Rogo, que ainda haja tempo para esperança.

NUNES, Elisérgio

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 27/06/2015
Reeditado em 27/02/2019
Código do texto: T5291718
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