NO SEIO DAS LENDAS (reeditado)
”... Ainda habitareis em tendas
como nos dias de solenidade.”
Se a lira que eu canto nessa noite mansa
Partisse na bruma ao seio das lendas,
Contente a seguia, num mar de bonança.
Partia com a lira às místicas tendas!
Tendas de além-mar, onde a vida descansa,
Onde ao Fogo Eterno se deitam oferendas,
Recebam de mim, neste dom tão criança,
Os versos que eu trouxe das minhas vivendas.
.................
O crisol do tempo esmerou meu sentido,
Meu fado dorido, minha lira, meu canto,
E busco nas lendas de um povo esquecido
Encontrar essa musa que em noites de pranto
Inspira-me tanto. ...E num parto sofrido
Nasce o poema, o consolo – o mais doce acalanto!...
SGV. Cerejeiras, RO, 21/04/95
”... Ainda habitareis em tendas
como nos dias de solenidade.”
Se a lira que eu canto nessa noite mansa
Partisse na bruma ao seio das lendas,
Contente a seguia, num mar de bonança.
Partia com a lira às místicas tendas!
Tendas de além-mar, onde a vida descansa,
Onde ao Fogo Eterno se deitam oferendas,
Recebam de mim, neste dom tão criança,
Os versos que eu trouxe das minhas vivendas.
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O crisol do tempo esmerou meu sentido,
Meu fado dorido, minha lira, meu canto,
E busco nas lendas de um povo esquecido
Encontrar essa musa que em noites de pranto
Inspira-me tanto. ...E num parto sofrido
Nasce o poema, o consolo – o mais doce acalanto!...
SGV. Cerejeiras, RO, 21/04/95