Triste sina



Triste sina a do poeta que nem mesmo pode
Nominar sua musa amada em suas poesias
E livros, declarar ao mundo, em suas elegias,
O nome daquela que em seu peito explode.


 Triste sina, por força de solene juramento,
Manter incógnita esta menina que se ama
há tanto tempo e, há décadas por ela clama,
dissimulando para todos seus sentimentos.
 
Triste sina ter que chamá-la por “garotinha”,
Quando se a sente como deusa nos braços,
E seu nome somente se lê em seu regaço,
Nos lépidos momentos que saboreia a vinha.
 
Triste sina ter que escondê-la, enquanto viva,
De olhos que não entenderiam tamanho amor,
Que não compreenderiam este imenso clamor
Que nos une há décadas, enquanto sobreviva. 


* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
 
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 26/06/2015
Reeditado em 15/09/2015
Código do texto: T5290412
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