NOSTALGIA QUE MATA
Como negar se a lembrança daquela partida
permanece até hoje. Como dizer que não
recordo-me de minhas lágrimas se elas
ainda umedecem os meus olhos.
Como demonstrar apatia de um caso
tão singular que fez a diferença, que
fez vislumbrar a descoberta de um novo
mundo, que lançou luz ao que estava morto.
Como esquecer tua fragrância, teus abraços apertados,
o raio de amor só comparável com a luz que o sol
emite, como olvidar o esplendor de teus olhos venturosos.
Como afinal esquecer o som daquela partida que
continua a desgastar fazendo explodir o que de
mim ainda resta... como desfazer desta nostalgia que mata.