Sombras e luzes
Edir Pina de Barros
Nos baços olhos, vê-se o desencanto,
que escapa, sem controle, em forma pura,
sem nada que o disfarce. E uma tristura
que causa, em qualquer um, imenso espanto.
Olhar que expressa, em si, a desventura,
do padecer, que faz rolar o pranto,
sem cura, sem remédio ou acalanto,
que abrande tal penar, tamanha agrura.
E desconhece a paz e assim navega,
sem ter sentido ou rumo, e a alma cega,
perdida, mergulhada na fraqueza.
Aquele que se torna frágil presa,
jamais enxergará, além, beleza,
a luz que a escuridão em si carrega.
Brasília, 24 de Junho de 2015.
Versos alados, pg. 48
Edir Pina de Barros
Nos baços olhos, vê-se o desencanto,
que escapa, sem controle, em forma pura,
sem nada que o disfarce. E uma tristura
que causa, em qualquer um, imenso espanto.
Olhar que expressa, em si, a desventura,
do padecer, que faz rolar o pranto,
sem cura, sem remédio ou acalanto,
que abrande tal penar, tamanha agrura.
E desconhece a paz e assim navega,
sem ter sentido ou rumo, e a alma cega,
perdida, mergulhada na fraqueza.
Aquele que se torna frágil presa,
jamais enxergará, além, beleza,
a luz que a escuridão em si carrega.
Brasília, 24 de Junho de 2015.
Versos alados, pg. 48