A solidão
A solidão, por vezes, nos prega peças tantas,
Que, até mesmo, vemos o que não mais existe,
Tratamos como coisas sérias o que era chiste,
Desdenhamos até do que mais nos encanta.
Com ela, solidão, há anos, tenho convivido
E, posso dizer, tornou-se boa companheira,
Fez-me ver a vida como a vi da vez primeira,
Quando a perdi e persisti, sem ser abatido.
Devo confessar que dela até sinto falta,
Quando me vejo perdido em meio à multidão,
Recusando-me a integrar-me a esta malta.
Hoje sou como um lobo da estepe, a cada dia,
Vendo o desenrolar da vida, infenso à emoção,
Registrando-a como é, em dolentes poesias...
* * * * *
A solidão, por vezes, nos prega peças tantas,
Que, até mesmo, vemos o que não mais existe,
Tratamos como coisas sérias o que era chiste,
Desdenhamos até do que mais nos encanta.
Com ela, solidão, há anos, tenho convivido
E, posso dizer, tornou-se boa companheira,
Fez-me ver a vida como a vi da vez primeira,
Quando a perdi e persisti, sem ser abatido.
Devo confessar que dela até sinto falta,
Quando me vejo perdido em meio à multidão,
Recusando-me a integrar-me a esta malta.
Hoje sou como um lobo da estepe, a cada dia,
Vendo o desenrolar da vida, infenso à emoção,
Registrando-a como é, em dolentes poesias...
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Este poema está disponível em um dos livros abaixo, publicados e comercializados pela
Biblioteca24horas, Seven System International Ltda.
Tel.: (11) 3259-4224 / leitor@biblioteca24horas.com
Vendas: www.biblioteca24horas.com.brtexto
disponível também nas principais livrarias, em formatos e-book e/ou impresso:
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À busca da felicidade
À mulher nua
A velha senhora
Amor infinito
Anatomias de Vênus
Às vezes
Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
Infinitude
Momentos de Luxúria
Nos meandros de teu corpo
O fogo de teu corpo
Os sonhos não morrem jamais
Por todas nossas vidas
Quando eu me chamar saudade
Suave essência
Um sonho que foi sonhado
Você me enlouquece
Voo d´Alma
À mulher nua
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