Manhãs de Inverno



Ah, estas manhãs frias de inverno, como agora,
Quando, ao despertar, miro teu corpo desnudo,
Somente entrecoberto pelo edredon felpudo,
Que insinua as formas de teu corpo que aflora.



Acaricio tua face e cabelos ainda desgrenhados,
Por mais esta noite de sono mal dormida, insones,
A mostrar que de tanto nos amarmos, como ciclones,
A revirar no leito, em busca do que temos sonhado.

Às mãos, a xícara de café fumegante, recém feito,
Que sorveremos entre beijos e carícias dolentes,
Tu em meus braços, eu agasalhado em teu peito,

De novo nos lançamos, nestes momentos ternos,
Buscando concretizar o que existe nas mentes,
Olvidados do mundo, suaves manhãs de inverno...

 

* * * * * 
 
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À busca da felicidade
À mulher nua
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Anatomias de Vênus
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Delírio
Entre Parênteses
Escrevendo em teu corpo
Ilusões de um Poeta
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Um sonho que foi sonhado
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Voo d´Alma
 
 
LHMignone
Enviado por LHMignone em 22/06/2015
Reeditado em 15/09/2015
Código do texto: T5285905
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