NÃO É SILÊNCIO... É MEDO
 
Não silencio se falo do afeto
Mas quero ser cuidadosa dessa vez
Sempre fui aos amores, peito aberto,
Sempre agi sem devida sensatez...
 
Sempre atendi o amor como uma cega
E na cegueira não vi a realidade
Eu sempre fui aquela que entrega
O seu amor e sua identidade...
 
Não fique ressentido se me calo
Pois dessa vez não quero ter o abalo
De sonhar e sofrer por minha pressa
 
Quero um amor construído dia a  dia
Não quero viver só de fantasia
Pois de amar eu já sofri à beça.....
 
22/06/2015
Ângela Faria de Paula Lima