Procela Imortal
Arremedos contra todo o mal chegado
Da urna funérea emana um odor odioso
Moram sós na acrópole do anjo rancoroso
Na morte no ermo cemitério tão execrado.
Meu ser perdi nas orgias das infindas noites
Em busca de prazeres no ritmo dos açoites
Irrequieto corpo abominável deste ancestral
Na alma de um velho demônio no pedestal.
A lúgubre fala do espectro nas brumas
Lamentação imortal no fogo e sua lenha
Acompanha o pêndulo do tempo empenha.
Entre ácidos delatores, na herança maldita
Espólio de uma bruxa hidrópica e bendita
Dama seva do ocidente e suas terríveis lamas.
HERR DOKTOR