Não tenho no futuro esperança
Não tenho no futuro esperança
O apreço que eu tinha no passado
Cambaleando, em passos tão cansados.
Deixando os meus sonhos de criança
Com a alma revestida de pecados
Descrente sou dos ventos de mudança
Ninguém para guardar-me na lembrança
Um pária um maldito, um desgraçado.
E é tão difícil não ser abatido
Se os meus passos sempre são pra trás
Meus dias são cinzentos, sempre iguais
Meu reino esta desolado, destruído.
Mas se acaso a divindade me der Paz
Eu ergo destas cinzas renascido