Cemitério Maldito II

Nos obscuros cemitérios ermos

No horror de Hades na pedra talhado

Observador indócil nos jazigos temos

Ser na maldição, decrépito e calado.

Esta anomalia perdida da beleza

Flégias ou Dante, feras retorcidas

São almas de demônios com certeza

Na saia rasgada às tépidas mordidas.

O flagelo das bruxas mais iníquas

Apertando as carnes como relíquias

Fremindo no mármore dos matadores

Uma renda sinistra no enigma das dores

Como títeres perpetrando os rancores

Arrastando-se como animais sangrando.

DR FLYNN

Dr Flynn
Enviado por Dr Flynn em 15/06/2007
Reeditado em 15/06/2007
Código do texto: T528441