Cemitério Maldito II
Nos obscuros cemitérios ermos
No horror de Hades na pedra talhado
Observador indócil nos jazigos temos
Ser na maldição, decrépito e calado.
Esta anomalia perdida da beleza
Flégias ou Dante, feras retorcidas
São almas de demônios com certeza
Na saia rasgada às tépidas mordidas.
O flagelo das bruxas mais iníquas
Apertando as carnes como relíquias
Fremindo no mármore dos matadores
Uma renda sinistra no enigma das dores
Como títeres perpetrando os rancores
Arrastando-se como animais sangrando.
DR FLYNN