Eu mudei minhas cores na luz.

Dos ventos que sopram em mim,

Ares soprados dentro da alma,

As vezes quente, as vezes gelado,

Doem em minha alma e no corpo.

Só quem sabe o que aprisiono,

Pode arguir os preços que pago,

Por medo ou fúria fujo das dores,

A dor me corroe inteira sempre.

A paz há tanto tempo perdida,

Me sufoca, esgota, e me aperta,

Coitada de mim, fico apagada.

As encruzilhadas deixei passar,

O mundo mudou de tom no além,

É eu mudei minhas cores na luz.

Daisy Laureano
Enviado por Daisy Laureano em 19/06/2015
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