Eu mudei minhas cores na luz.
Dos ventos que sopram em mim,
Ares soprados dentro da alma,
As vezes quente, as vezes gelado,
Doem em minha alma e no corpo.
Só quem sabe o que aprisiono,
Pode arguir os preços que pago,
Por medo ou fúria fujo das dores,
A dor me corroe inteira sempre.
A paz há tanto tempo perdida,
Me sufoca, esgota, e me aperta,
Coitada de mim, fico apagada.
As encruzilhadas deixei passar,
O mundo mudou de tom no além,
É eu mudei minhas cores na luz.