POR QUE FAZER POEMAS?
O que eu queria era tecer meu verso...
Assim como o cabôco tece o seu peneiro
Fazer um barco como faz o carpinteiro
Que conhece cada madeira submersa
Cultivar a terra como um exímio lavrador
Fazendo fartura de uma simples semente
Queria com poemas comover essa gente
E levar para esse povo palavras de amor
Sei que sou analfabeto de cultura geral
Mas e as letras que moram nesse peito,
Devem calar-se num choro reprimido?
Eu não quero pelos críticos ser vencido
Pois todo ser humano merece respeito
É no verso que o poeta torna-se imorta!
O que eu queria era tecer meu verso...
Assim como o cabôco tece o seu peneiro
Fazer um barco como faz o carpinteiro
Que conhece cada madeira submersa
Cultivar a terra como um exímio lavrador
Fazendo fartura de uma simples semente
Queria com poemas comover essa gente
E levar para esse povo palavras de amor
Sei que sou analfabeto de cultura geral
Mas e as letras que moram nesse peito,
Devem calar-se num choro reprimido?
Eu não quero pelos críticos ser vencido
Pois todo ser humano merece respeito
É no verso que o poeta torna-se imorta!