Frágil realidade

À vida que me acorda diariamente

Dedico meu sono meus sonhos insistentes

Ao medo que avança incessantemente

Dedico meus passos apressados

À queda que me foi dura

Dedico essas dores e anseios

Na estrada longa que percorro

Dedico ao chão os meus joelhos

E vou passando...me debatendo

Me sentindo... me corroendo

Me desviando dos delírios

Pois o que dói infinitamente

É essa frágil realidade

Quando ela me bate...