AS HORAS.
As horas pesadas que velam meu eu...
Não sabem de nada que me aconteceu.
Só sabem passar categóricas e insanas.
Sem ter dó, nem de santos, nem de santas.
As horas, que oriundas de Humanos
Capitalistas num mundo de relógios.
Não oferecem trégua, nem a estoicos
E pesam sobre os ombros de tantos...
Que as obedecem como a tiranos.
Todo dia, toda hora, cada minuto.
Que passa delimitando tudo...
Nesse universo cheio de tempo.
Que cronometra sem desvelo...
O teu rumo e o teu luto.