JÁ MORRI!
As páginas em branco fizeram o festim
Do homem que vivia a fazer versos.
Ele ficou ereto sobre a vida de reversos.
E escreveu emoldurando o seu fim.
Ele queria fazer a poesia em mim.
Que sentia frio, e febre na soleira.
De uma porta que jazia a beira...
De uma casa sem vidas sim...
Ele era apenas um fantasma...
Que esperava pela hora de viver.
Ele queria continuar sua história...
Ele queria escrever para mim!
E quando sacou a pena...
Eu o adverti: Não! Já morri.