A morte de Caio Roberto
A faca que matou Caio Roberto
Tingiu-se de um sangue inocente
Que fez jorrá-lo à terra de repente
Deixando uma ferida, um peito aberto.
Meus olhos que rondavam ali por perto
Choraram aquela cena inclemente
Por culpa da mão bruta de um demente
Sem dó nem piedade do Roberto
A tarde se fez acre e ardida
Matando a alegria da cidade
Por culpa da brutal mão homicida
Autora da feroz perversidade
Que fez acelerar a despedida
De um jovem em plena flor da idade