A morte de Caio Roberto

A faca que matou Caio Roberto

Tingiu-se de um sangue inocente

Que fez jorrá-lo à terra de repente

Deixando uma ferida, um peito aberto.

Meus olhos que rondavam ali por perto

Choraram aquela cena inclemente

Por culpa da mão bruta de um demente

Sem dó nem piedade do Roberto

A tarde se fez acre e ardida

Matando a alegria da cidade

Por culpa da brutal mão homicida

Autora da feroz perversidade

Que fez acelerar a despedida

De um jovem em plena flor da idade

Bosquim
Enviado por Bosquim em 14/06/2015
Código do texto: T5277415
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