A BONECA
Esquecida e arrumada para um canto,
A boneca repousa inerte e triste,
Para as meninas já não mais existe
Pois dela sucumbiu o antigo encanto.
Embora não me cause algum espanto,
Pois ela ao tempo novo não resiste,
Já que esta evolução assim persiste
Fazendo dela um puro desencanto!
Mas ela outrora tinha serventia,
Porque dava às meninas a alegria
Que sempre está na minha sã memória...
Pois ela foi a força da amizade
Na mais do que perfeita liberdade,
Que é parte desta minha pobre história.
Ângelo Augusto