SONETO DA AMIZADE

SONETO DA AMIZADE

Sentimento livre como um barco a vela

Navega em ondas, não importa o rumo

Nasce da contingência, depois desvela

Agir que infere mas não muda o prumo

Calado ou falado, amor fraterno é mudo

Sem tempo e espaço, sempre se revela

É nele sincero, emana amizade em tudo

À morte ou na sorte, amigo é quem zela

Eventual dissabor não altera o seu valor

Não se esquece de quem te apoia na dor

Sua lembrança lhe deixa feliz consciente

Não impõe e nem espera retorno formal

Se contenta na arte do encontro casual

Preenche sua alma se fazendo presente

Marco Antônio Abreu Florentino

Soneto dedicado aos meus pais Antônio / Helena e tios Raimundo / Stela (in memoriam), minha companheira Silvia, meus filhos Daniel, Gabriel e Sofia, meus irmãos, incluindo Arnaldo Conte, aos pardais, meus primos Tadeu e Paulo Abreu e suas respectivas ¨consortes¨... enfim, a todos que sentem e sabem o profundo e verdadeiro sentido da palavra amizade.

OBS: Atualmente não abro mão de encontrar os amigos aos sábados, no Passeio Público de Fortaleza, para papos divertidos, inteligentes e sem compromisso. Ambiente agradável e saudável. Minhas endorfinas agradecem.

https://youtu.be/OlcQE4NeXow

(Canção da América - Milton Nascimento)