A Flor do Lácio
Permiti que a sabedoria, vem do alto
Recebida pelo homem sempre astuto
Nela vive imersa o nosso matuto
A minha experiência vem do asfalto
Em língua lusa fui imerso, na inculta
Flor do Lácio que também é bela
O analfabeto sem querer a insulta?
O filólogo por ela também zela
Mas, minha sabedoria eu acho estulta
Não baseio em mim, se já se atrela
A paz que do Salvador ainda exulta
Pedindo ao SENHOR, vida singela
A vida me tem dado vária multa
Até meu anjo da guarda, descabela