Reflexões
Edir Pina de Barros
O que fazer se o tempo não tem pena
e para o fim da vida nos arrasta?
Se não podemos, nunca, dar-lhe um basta,
fazer com que ele deixe o palco, a cena?
O que fazer se o tempo é uma falena
que, embora encantadora, nos vergasta,
trazendo em leves asas a nefasta
decrepitude? O tempo nos condena
à dor das secessões, tristeza e luto,
no seu passar sem fim, tão resoluto...
O que fazer, se o tempo é soberano?
Não sei. Só sei que, neste humano plano,
devemos superar, do tempo, o dano,
sonhar e ser feliz cada minuto.
Brasília, 09 de Junho de 2015.
Versos alados, pg. 22
Edir Pina de Barros
O que fazer se o tempo não tem pena
e para o fim da vida nos arrasta?
Se não podemos, nunca, dar-lhe um basta,
fazer com que ele deixe o palco, a cena?
O que fazer se o tempo é uma falena
que, embora encantadora, nos vergasta,
trazendo em leves asas a nefasta
decrepitude? O tempo nos condena
à dor das secessões, tristeza e luto,
no seu passar sem fim, tão resoluto...
O que fazer, se o tempo é soberano?
Não sei. Só sei que, neste humano plano,
devemos superar, do tempo, o dano,
sonhar e ser feliz cada minuto.
Brasília, 09 de Junho de 2015.
Versos alados, pg. 22