Alma penada
São tantas almas mortas entre os vivos
Suplantando mil gemidos em som calado
As dores em sorriso afigurado...
...e o choro em calabouço, cativo
Mortos, sem alegria, sepultados
Vivendo sem propósito, sem motivo
As dores junto ao peito, é gradativo
Mas torna para o mundo outro fado
Se esconde com um manto de fachada
Essa mascara que cobre o teu rosto
E é tão duro sorrir a contragosto
Com a alma tão frágil, desolada
E afogada em ondas de desgosto
Perdendo-se entre as sombras alma penada