Alma penada

São tantas almas mortas entre os vivos

Suplantando mil gemidos em som calado

As dores em sorriso afigurado...

...e o choro em calabouço, cativo

Mortos, sem alegria, sepultados

Vivendo sem propósito, sem motivo

As dores junto ao peito, é gradativo

Mas torna para o mundo outro fado

Se esconde com um manto de fachada

Essa mascara que cobre o teu rosto

E é tão duro sorrir a contragosto

Com a alma tão frágil, desolada

E afogada em ondas de desgosto

Perdendo-se entre as sombras alma penada

Thiago Araujo
Enviado por Thiago Araujo em 09/06/2015
Reeditado em 09/06/2015
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