A ESCRAVIDÃO DA LIBERDADE

Há regras nesta louca sociedade

Das quais jamais estou em pleno acordo,

Já que contra elas sofro, grito e mordo,

Porque me inibem sempre a liberdade.

Não quero ser moldado em falsidade,

E nem ser abatido feito um tordo

Que voa pelo vento sempre a bordo

Da alegria sentida de verdade.

Pois o mundo formou-se por acaso,

E o mesmo tem as próprias regras dele,

Por isso já me basta esta prisão!

Portanto, as leis humanas são um vaso

De espinhos que me picam sempre a pele

De escravo desta civilização.

Ângelo Augusto

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 06/06/2015
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