Chacais e o Sangue
Como de súbito és, uma brisa
Que vai pela sinuosidade maldita
Alterando o que a maldade dita
Como um medo triste que escandaliza.
Então como um espectro engana e visa
Como uma sanguinária menina fita
Como um passante sem destino vomita
Vêem-te então a morte que imortaliza.
Porém és como a sinfonia desumana,
Como um instrumento que agora toca
No interior profundo d’alma humana.
Decrépito das sombras hilariantes
Que os demônios, anjos chacais sufoca
Num delírio de sarcasmo esfuziante.
HERR DOKTOR