Fantasiando o soneto.
Que a verdade não roube a fantasia
E a alegria não fique pra depois
Que o após se escancare em simpatia
Aos dias, noites, luas, sois.
Que nos prós reine amor, sem apatia,
Com a mania delirante que há em nós
Tantos nós desatarmos na porfia,
Unindo cada dia mais nossos cós.
Gira sois a florir nossa messe
Acontece que a vida não volta
Não importa o valor dessa prece
Se a quermesse nos abre a porta.
Nos moldamos dessa forma, ó soneto,
No pareto riscado em cateto.
Josérobertopalácio