Fantasiando o soneto.

Que a verdade não roube a fantasia

E a alegria não fique pra depois

Que o após se escancare em simpatia

Aos dias, noites, luas, sois.

Que nos prós reine amor, sem apatia,

Com a mania delirante que há em nós

Tantos nós desatarmos na porfia,

Unindo cada dia mais nossos cós.

Gira sois a florir nossa messe

Acontece que a vida não volta

Não importa o valor dessa prece

Se a quermesse nos abre a porta.

Nos moldamos dessa forma, ó soneto,

No pareto riscado em cateto.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 05/06/2015
Reeditado em 05/06/2015
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