Luzes e sombras
Edir Pina de Barros
Refulge a luz do sol nas águas brandas
do rio Cuiabá – cantado em versos –
beijando os saranzais, quintais diversos,
e tudo o que viceja nessas bandas;
Edir Pina de Barros
Refulge a luz do sol nas águas brandas
do rio Cuiabá – cantado em versos –
beijando os saranzais, quintais diversos,
e tudo o que viceja nessas bandas;
e beija os ranchos, redes e varandas,
os mangueirais em flor, ali dispersos,
a intimidade ímpar dos anversos
das almas, em jornadas e cirandas.
Em tudo ali penetra a luz do sol
- mais bela e aconchegante no arrebol -
a reciclar a vida, a terra, as águas.
Oh! Sol! Por que jamais tu me iluminas
as densas sombras d’alma, os breus, neblinas
onde vicejam velhas dores, mágoas?
os mangueirais em flor, ali dispersos,
a intimidade ímpar dos anversos
das almas, em jornadas e cirandas.
Em tudo ali penetra a luz do sol
- mais bela e aconchegante no arrebol -
a reciclar a vida, a terra, as águas.
Oh! Sol! Por que jamais tu me iluminas
as densas sombras d’alma, os breus, neblinas
onde vicejam velhas dores, mágoas?