A morte da alta Cultura no Brasil

Mataram-na.Fincaram-lhe o punhal

No seio, arrancaram-lhe o coração,

Privados desta beleza imortal,

Acéfalos, mortos na confusão.

Desgraçados mancharam-lhe a pureza,

Macularam-lhe toda a santidade,

Na tenra face não restou beleza,

No delicado corpo, a mortandade.

Violaram a honra de tua modéstia.

Querida musa muito ansiada,

Levanta-ta da tumba onde és findada.

Que Deus a reviva, ó musa amada.

Que Deus a faça expelir a morte,

E o verme que te rói, mata-o, tu és forte