Adeus!
Adeus!
Adeus, afirmo como em juramento
Á vida é simples, mas o peito é nobre;
o amor existe, não há quem o dobre,
não há quem vença, um grande sentimento.
Mas chega o dia, a vez, chega o momento
que o barco segue no seu rumo pobre...
Que não resista, que por lá soçobre,
que fique o porto só no pensamento.
Ó céus, que sopre o vento da desdita
e apague a espuma que o barco projeta
e venha a noite escura, mas bonita,
e novas ilusões para o poeta!
O mundo é belo pra quem acredita
e faz do amor seu sonho, sua meta.
Gilson Faustino Maia