Adeus!

Adeus!

Adeus, afirmo como em juramento

Á vida é simples, mas o peito é nobre;

o amor existe, não há quem o dobre,

não há quem vença, um grande sentimento.

Mas chega o dia, a vez, chega o momento

que o barco segue no seu rumo pobre...

Que não resista, que por lá soçobre,

que fique o porto só no pensamento.

Ó céus, que sopre o vento da desdita

e apague a espuma que o barco projeta

e venha a noite escura, mas bonita,

e novas ilusões para o poeta!

O mundo é belo pra quem acredita

e faz do amor seu sonho, sua meta.

Gilson Faustino Maia

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 03/06/2015
Código do texto: T5265462
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