DE FATO - Poesia nº 46 do meu primeiro livro "Em todos os sentidos"
Antes que o se arrepender, a ti, venha,
Faça o bem, quem por mal, bem não te faça;
Mas não atice o fogo com mais lenha,
Ou arrisca-te a queimar tua carcaça!
Em muitas mágoas antes que se afogues,
Das saudades ruins que desenlaça;
Com o amor nunca mais brincando jogues,
Porque pode ser teu preço a desgraça!
Também, depois que o mal, se tenha feito,
O chorar..., não, não é nenhum proveito,
Pois, tarde se lamenta uma verdade!
Também, depois que a vida nos ensina,
Que morreremos por escrita sina,
Só nos sobrará a conformidade!
Eduardo Eugênio Batista
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