SONETO: A MINHA TIA ANA ROSA

Vendo a foto fiel da minha tia

Quase morro tremendo de emoção

Pois senti no meu rude coração

Saudade desta terna companhia

A mesma eu chamava de titia

E a tratava, com muita gratidão

Ela tinha bastante vocação

Pelo zelo da nossa moradia

Sua morte causou muita tristeza

Nosso lar nunca mais teve grandeza

E ficamos na eterna solidão

Sua ausência até hoje nos maltrata

Ela foi para nós figura grata

E matrona do velho casarão

Autor: Antônio Agostinho

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 01/06/2015
Código do texto: T5262346
Classificação de conteúdo: seguro