SONETO: A MINHA TIA ANA ROSA
Vendo a foto fiel da minha tia
Quase morro tremendo de emoção
Pois senti no meu rude coração
Saudade desta terna companhia
A mesma eu chamava de titia
E a tratava, com muita gratidão
Ela tinha bastante vocação
Pelo zelo da nossa moradia
Sua morte causou muita tristeza
Nosso lar nunca mais teve grandeza
E ficamos na eterna solidão
Sua ausência até hoje nos maltrata
Ela foi para nós figura grata
E matrona do velho casarão
Autor: Antônio Agostinho