SONETO: AO MEU JUMENTO TRIGEIRO
No lombo fantástico de Trigeiro
Eu montava com muita simpatia
Dez minutos, depois eu percorria
Malhadinha reduto prazenteiro
Tia Marica brigava o tempo inteiro
Reclamando da minha teimosia
Entretanto não tinha freguesia
Que eu não fosse trepado em meu sendeiro
Malhadinha bastante admirava
No momento oportuno que eu passava
Cavalgando feliz no meu burrico
Essa foi minha grande travessura
Cavalgar, com enorme compostura
Bem montado no lombo do Jerico
Autor: Antônio Agostinho