Ao te olhar, amei.

Ao te olhar, amei.

Te amei de imediato, não pensei no tormento.

Logo após o teu estrondoso e gritante silencio

Pois teu riso sempre me serviu de consolo

É a cura e doença de alguém como eu, louco...

E a certeza e a dúvida do que eu até agora pensei

De tudo que não vivi, creia, eu tenho muita saudade

Antes de desistir de todos esses grandes embates

Tu apareceste, e devolveu-me a força de vontade

Agora eu luto, mas quais são os monstros eu não sei!

Porém, com teu riso sendo minha fonte de energia

Percebi que os medos são da minha mente, cria!

Os monstros são mesquinhos e deveras poucos

Porque tu és para mim o que eu sempre sonhei

E eu sou apenas um louco, que de te olhar amei.

NUNES, Elisérgio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 30/05/2015
Código do texto: T5260752
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