Reflexões sobre a vingança
Edir Pina de Barros
Mas que pensar o teu, movido por vingança,
que desconhece o amor, o bálsamo que cura,
que traz o resplendor, da luz, à noite escura,
a força do sorriso em lábios de criança;
aquele que se vinga, a paz jamais alcança,
porque desforra traz a dor, que não depura,
produz, em si, o fel, a fonte da amargura,
afasta, para longe, a calma, temperança.
Mas que pensar o teu, demais brutal, mesquinho,
e sentimento tal, jamais cultivo, aninho,
desejo, dentro em mim, a força do perdão.
Vingar! Por que vingar? Vingança cheira a sangue!
Prefiro perdoar, ainda estando exangue,
porque produz o bem, clareia a escuridão.
Brasília, 30 de Maio de 2015.
Versos alados, pg. 24
Edir Pina de Barros
Mas que pensar o teu, movido por vingança,
que desconhece o amor, o bálsamo que cura,
que traz o resplendor, da luz, à noite escura,
a força do sorriso em lábios de criança;
aquele que se vinga, a paz jamais alcança,
porque desforra traz a dor, que não depura,
produz, em si, o fel, a fonte da amargura,
afasta, para longe, a calma, temperança.
Mas que pensar o teu, demais brutal, mesquinho,
e sentimento tal, jamais cultivo, aninho,
desejo, dentro em mim, a força do perdão.
Vingar! Por que vingar? Vingança cheira a sangue!
Prefiro perdoar, ainda estando exangue,
porque produz o bem, clareia a escuridão.
Brasília, 30 de Maio de 2015.
Versos alados, pg. 24