O SORRISO
Foi de um Serafim
Que me veio em herança:
Tristeza sem fim,
Fere a alma, e a balança.
Ele a transferiu
Docilmente à criança
Que à vida sorriu...
E ao ver a esperança
Só, e de depender
Dela e de mim, rir;
Pude perceber
Não ser meu o sorrir
Nem o entristecer;
A fé é o riso a abrir...
Foi de um Serafim
Que me veio em herança:
Tristeza sem fim,
Fere a alma, e a balança.
Ele a transferiu
Docilmente à criança
Que à vida sorriu...
E ao ver a esperança
Só, e de depender
Dela e de mim, rir;
Pude perceber
Não ser meu o sorrir
Nem o entristecer;
A fé é o riso a abrir...