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NO CAPRICHO
No rosto pelo tempo já vincado,
Havia um sorriso de menino...
Expressando seu sangue latino,
Em cada palavra, o amor dedicado.
Ela não sabia ao certo, seu estado...
Seria solteiro, ou comprometido?
Seria maduro ou um jovem atrevido?
Um nobre Poeta acastanhado?
Muitas vezes em sonhos ele aparecia,
Calça desbotada, o peito desnudo,
O boné marinheiro, o tênis azulado.
Quando ela acordava, ele desaparecia,
Nos alvos lençóis seu choro era mudo,
Será que existia este Ser Caprichado?
soneto livre