Pobre amor!
Edir Pina de Barros

Ah! Pobre amor! Inferno e paraíso!
Profundo labirinto em que me embrenho
que me consome tanto, com empenho,
de modo ímpar, íntimo e preciso.
 
Triste alegria! Tudo e nada tenho!
Em meio ao pranto, arranca-me um sorriso,
e junca, assim, de flores, onde piso,
às vezes frágil, outras tão ferrenho.
 
Às vezes sonho, outras pesadelo 
porque o transpiro e, nunca, posso tê-lo,
e nem falar da dor, que dentro sinto.
 
Misto de puro mel e amargo absinto,
dos clássicos amores é distinto...
Ah! Esse amor! Não cabe no modelo.
 
Brasília, 29 de Maio  de 2015.
Versos alados, pg. 63
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 29/05/2015
Reeditado em 11/08/2020
Código do texto: T5259537
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