AMOR PROIBIDO - Soneto de Ialmar Pio Schneider - Pobre Rubião que quis o amor proibido, / o louco afeto que não era seu, / e sem desabafar num só gemido / nos mares da loucura pereceu.
A M O R P R O I B I D O
Ialmar Pio Schneider
Pobre Rubião que quis o amor proibido,
o louco afeto que não era seu,
e sem desabafar num só gemido
nos mares da loucura pereceu.
Sofia há de lembrar o seu pedido,
que sem saber por que não atendeu,
e o distante cruzeiro enaltecido
continuará brilhando lá no céu,
como chamando a cativante bela,
que calma se aproxime da janela
e que venha fazer-lhe companhia.
E o vento, desfolhando as lindas flores,
há de chorar incompreensões de amores
por uma voz pungente de elegia!
Obs.: O presente soneto está baseado no maravilhoso romance de Machado de Assis:
“QUINCAS BORBA”.
Publicado no jornal “O PALADINO” de Soledade (RS) em 1966.
http://www.diariodecanoas.com.br/site/interativo/interativo_blog,canal-5,ed-104,ct-107.htm
EM 4.12.09
http://ial123.blog.terra.com.br/
EM 10.01.2009
http://ialmar.pio.schneider.zip.net/
EM 19.04.2009
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EM 11.07.2009
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EM 07.08.2009
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em 15.10.2010
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EM 10.5.2011
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