Dia novo.

Na solidão das noites eu rezo,

Tento tirar as dores e aflições de mim.

Na memória segue um peso,

Vozes giram na minha cabeça.

Acostumada a ser arredia,

Passeio entre lembranças toscas,

Horas há que penso: é um filme,

Uma história ruim de mau gosto.

Onde estão as horas felizes?

Como saber um gosto novo?

É muito ranço e muito desgosto.

Viver, rodar, e ir em frente,

Saber que é necessário rir,

Rezar por outro dia, dia novo!

Daisy Laureano
Enviado por Daisy Laureano em 27/05/2015
Reeditado em 02/06/2015
Código do texto: T5257275
Classificação de conteúdo: seguro