Dia novo.
Na solidão das noites eu rezo,
Tento tirar as dores e aflições de mim.
Na memória segue um peso,
Vozes giram na minha cabeça.
Acostumada a ser arredia,
Passeio entre lembranças toscas,
Horas há que penso: é um filme,
Uma história ruim de mau gosto.
Onde estão as horas felizes?
Como saber um gosto novo?
É muito ranço e muito desgosto.
Viver, rodar, e ir em frente,
Saber que é necessário rir,
Rezar por outro dia, dia novo!